Das olimpíadas que aconteceram desde que eu nasci, a que acabou hoje foi a que mais me marcou. Na verdade das outras eu me lembro muito pouco. Em Los Angeles eu tinha dois anos e evidentemente não me lembro de nada; em Seul eu tinha seis e me lembro um pouco da cerimônia de abertura, de Aurélio Miguel e da minha catapora; de Barcelona lembro da flecha acendendo a pira e da seleção de vôlei masculino; de Atlanta lembro de Mohammed Ali acendendo a pira e da final brasileira do vôlei de praia feminino; de Sydney só me lembro da pira acendendo ao redor da atleta e subindo.
Em Atenas, a pira foi o de menos. Nos primeiros dias, algumas chances de medalha se foram, com Gustavo Kuerten saindo na primeira rodada do tênis (ao menos, perdeu para o campeão do torneio). No entanto, vieram bronzes inesperados e faltaram as medalhas esperadas de nossos judocas. A natação se despediu de Gustavo Borges. O bi-campeonato de Robert Scheidt na classe laser da vela.
Depois alguns dias de jejum, com algumas decepções no meio. Um país inteiro assistindo uma prova de ginástica artística, que não deu em nada. Uma derrota na semifinal do vôlei feminino que vai ficar engasgada por quatro anos.
Mas então vieram as finais mais esperadas. O vôlei de praia feminino ficando com a prata esperada e o masculino com o ouro esperado. O futebol feminino ficando com uma prata que devia ser ouro. Rodrigo Pessoa e Baloubet du Rouet ganhando uma prata que não era pra ser.
Então, outro bi-campeonato na vela, agora na classe star, com Torben Grael e Marcelo Ferreira. Mais do que isso, Torben se tornou o maior atleta olímpico brasileiro de todos os tempos. É pouco, quer mais? Ele é o maior atleta da vela olímpica.
Mas faltava o último dia ainda. Para começar, uma olimpíada cheia de bis, viu o vôlei masculino ganhar o segundo ouro, além manter a Itália na fila. Depois os brasileiros conheceram o taekwondo, com o quase bronze de Natália Falavigna. Para finalizar, Vanderlei Cordeiro de Lima quase leva o ouro na maratona.
E provavelmente só não ganhou por causa da estupidez de um espectador que invadiu a pista e derrubou Vanderlei no chão. Mesmo assim, ele se levantou e ganhou o bronze. Também será premiado com a medalha Barão Pierre de Coubertain pelo espírito esportivo, que apenas ele e mais um atleta em todo o mundo já ganharam.
Isso para falar apenas do Brasil...
O mundo conheceu Michael Phelps, que ganhou oito medalhas, sendo seis de ouro. Se ele fosse um país e estivesse no quadro de medalhas, chegaria em 16º lugar. No basquete, os americanos foram superados pelos argentinos na semifinal e não ganharam o ouro. Por outro lado, a Argentina ganhou ouro pela primeira vez em 52 anos.
Na verdade, os argentinos ganharam dois dos mais cobiçados ouros pelo Brasil: basquete masculino e, claro, futebol.
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Um comentário:
Porra Inglês, vc lembra de qdo teve catapora?!
Estou pasma com a sua memória de elefante! rs
Bom, vou começar com o meu discursinho bááááásico...
GOSTO MUITO DE VC! A GRANDE TRISTEZA, É QUE ESSE É O SEU ÚLTIMO SEMESTRE NA FACUL, E SENTIREI SAUDADES DE VER VC NO AMARELINHO E NOS CORREDORES DA METÔ...E ISSO REALMENTE É TRISTE PQ TIVE ESSE PRAZER POR UM TEMPO BEM CURTO, PQ ME TORNEI SUA AMIGA SOMENTE AGORA!
MAS ESPERO SINCERAMENTE ESTAR PRESENTE PARA SEMPRE NA SUA VIDA!( Desculpa, mas vou parar por aqui, ñ estou conseguindo segurar minhas lágrimas...rs)
Bjos da Vê
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