Quinta-feira (30), Cielo venceu a prova em que ganhou bronze em Pequim, os 100 metros, com direito a recorde mundial. Hoje (1) foi a vez de repetir a medalha de ouro, desta vez sem recorde.
Hoje temos um atleta na elite de um esporte que não é o futebol. Poucos fizeram isso, nem mesmo seus colegas de natação que um dia foram tão festejados por aqui, como Gustavo Borges ou Fernando Scherer. Recentemente, o último atleta que atingiu esse patamar foi Gustavo Kuerten, no tênis.
A torcida brasileira não pode esperar que Cielo seja um Michael Phelps, pois ele é um velocista, não é um nadador de quatro estilos. Cabe à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) aproveitar o momento em evidência e conquistar adeptos para o esporte. Coisa que a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) foi incapaz de fazer.