sábado, agosto 01, 2009

O novo rei de Roma

Um ano depois de emocionar o Brasil ao se debulhar em lágrimas no pódio, como medalha de ouro da prova de 50 metros da Olimpíada de Pequim, César Cielo provou que não era uma zebra das piscinas. Durante esta semana, ganhou duas medalhas de ouro no mundial de esportes aquáticos, em Roma, na Itália.

Quinta-feira (30), Cielo venceu a prova em que ganhou bronze em Pequim, os 100 metros, com direito a recorde mundial. Hoje (1) foi a vez de repetir a medalha de ouro, desta vez sem recorde.

Hoje temos um atleta na elite de um esporte que não é o futebol. Poucos fizeram isso, nem mesmo seus colegas de natação que um dia foram tão festejados por aqui, como Gustavo Borges ou Fernando Scherer. Recentemente, o último atleta que atingiu esse patamar foi Gustavo Kuerten, no tênis.

A torcida brasileira não pode esperar que Cielo seja um Michael Phelps, pois ele é um velocista, não é um nadador de quatro estilos. Cabe à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) aproveitar o momento em evidência e conquistar adeptos para o esporte. Coisa que a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) foi incapaz de fazer.

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