Começou há pouco a fase final da Liga Mundial de vôlei, na Itália. O que parece dar certo no Brasil dá errado em outros lugares. O Brasil deu exemplo ao mundo todo estruturando as confederações e criando condições para o surgimento de uma geração de atletas de alto nível como temos hoje.
Já a Federação Internacional de Vôlei resolveu criar um regulamento esdrúxulo para essa fase final. Hoje a Itália venceu a Sérvia e Montenegro por três sets a zero. O Brasil venceu a Bulgária por três sets a um. Vitórias que não serviram para muita coisa. Essa rodada foi apenas para decidir quem enfrenta quem amanhã na semifinal, que agora é pra valer.
Com esses resultados, o Brasil enfrenta Sérvia e Montenegro e a Itália a Bulgária. Os narradores e comentaristas do Sportv levantaram a hipótese de que a Sérvia teria facilitado o jogo na intenção de pegar o Brasil.
Esse episódio faz lembrar a última Copa do Mundo de vôlei, feminino, em que as seleções tinham o direito de – sabendo o placar de outros jogos – ceder a vitória, buscando adversários mais fáceis. Com isso a China “escolheu” o Brasil, que tinha uma equipe mais fraca que a atual.
O time sérvio parecia mesmo mole em quadra. Perdeu os dois primeiros sets deixando a Itália escapar logo no início. No terceiro pareceu que reagiria, mas a Itália conseguiu virar e vencer com tranqüilidade. Tranqüilidade suspeita, pois nas quatro partidas anteriores neste ano entre as duas seleções foram quatro vitórias sérvias.
O Brasil voltou a apresentar falhas e desconcentração. No segundo set venceu por 31 a 29 e perdeu o terceiro set. O ponta Anderson, que vinha jogando mal, foi substituído por André Nascimento no quarto set e a seleção brasileira entrou nos eixos.
Defendendo uma invencibilidade que vem desde a derrota para a Venezuela nas semifinais do Pan Americano no ano passado, o Brasil encarou o jogo contra a Bulgária como o primeiro grande teste do time. Na primeira fase Grécia, Portugal e Espanha não ofereceram resistência e o Brasil terminou invicto.
Manter-se sem derrotas pode ter dois efeitos distintos: ou o Brasil vai com moral para vencer a Sérvia e Montenegro ou o orgulho em manter-se imbatível fará com que o Brasil não chegue à final.
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